Seu negócio digital é construído sobre pagamentos digitais mesmo que você não se dê conta disso. Antes de tudo, como funciona o processo de pagamentos digitais e por que essa etapa é tão sensível?
A estrutura atual de pagamentos digitais gera uma perda de R$82B no Brasil. E o custo de um sistema de pagamentos fraco pode ser muito alto.
Entrevistamos mais de 200 empresas e vimos que quase toda empresa já teve que integrar mais de um provedor. E não é só isso, enfrentaram problemas muito semelhantes:
Percebendo essas dores e entendendo que os problemas muitas vezes vão além da visibilidade, vale compreender como esse complexo mundo dos pagamentos acontece e o porquê esse enorme prejuízo financeiro é uma realidade no Brasil.
O que acontece milagrosamente depois que um cliente dá o aceite para uma compra online num site ou app? Se você ainda não sabe como esse fluxo funciona, calma que vamos explicá-lo para você de forma detalhada.
Existem diversos métodos de pagamentos disponíveis no Brasil, como Cartões de débito e crédito, Pix, Boleto, Carteiras Digitais, Vouchers, etc. Para facilitar nosso entendimento sobre o processo de pagamento, vamos escolher o ecossistema de pagamento via cartão de crédito para explicar o fluxo desde seu início até a confirmação da compra online.
Gateways - Reúnem as informações da transação, como valor e dados do pagamento. Tudo é criptografado e encaminhado para o adquirente ou subadquirente, ambos cumprem basicamente o mesmo papel.
Adquirentes | Subadquirentes - Fazem com que o “dinheiro” do comprador chegue ao negócio, através da bandeira do cartão.
As bandeiras de cartão, como Visa e Mastercard, são um elemento importante dentro da cadeia de pagamentos. Pois exercem um papel regulatório no setor, estabelecendo regras para as transações em si, como número de parcelamentos, e também no quesito de segurança.
Quando essas informações chegam ao banco emissor, a instituição verifica se os dados estão corretos, se o cartão que está sendo usado não foi roubado e se o comprador tem limite e saldo suficientes para a realização da compra. Com base em todas essas informações, o banco decide se a transação deve ser autorizada ou não e informa a conclusão ao resto da cadeia.
O antifraude analisa o comportamento dos dados das compras, identificando e impedindo possíveis tentativas de fraudes e golpes. Prevenir e gerenciar a fraude significa ganhos financeiros e sustentabilidade para o crescimento do seu negócio. E, claro, evita prejuízo financeiro e problemas com as bandeiras e bancos por excesso de compras fraudulentas.
E, em alguns casos, dinheiro também – para realizar transações em lojas físicas e virtuais usando o celular ou algum outro dispositivo digital. É uma maneira muito prática de conectar lojistas aos compradores na hora do pagamento.
Pode parecer que a transação foi concluída, mas ainda falta um passo importante para finalizar o processo: fazer com que o dinheiro do comprador de fato saia da conta e vá até o negócio online.
E isso vai depender do método de pagamento escolhido. No caso do débito, por exemplo, a liquidação do valor acontece no dia seguinte. Já com o cartão de crédito, o tempo estabelecido pelo Banco Central é de 30 dias para pagamentos à vista. No caso de transações parceladas, o tempo é de 30 dias para cada parcela.
Nesta etapa, o processo já é automatizado: o banco emissor desconta a sua taxa e transfere o valor para o adquirente, que então repassa o total ao negócio online, após descontar as suas próprias taxas. Todo este processo é monitorado pelo Banco Central.